Exemplo
de Parceria:
Projeto de feijão e milho continua no Centro-Sul
A Emater-Paraná e
a Syngenta dão continuidade a um trabalho iniciado em 1998, com a Zeneca.
Foi renovado o acordo de parceria para o desenvolvimento de produtores rurais
familiares nas culturas do milho e do feijão. Este ano serão instalados, na
Região Centro-Sul do Paraná, 50 unidades demonstrativas de feijão e 42
unidades de4monstrativas de milho. No total, serão 92 UD's.
Além do objetivo principal, de elevar a produtividade e a
produção, através da utilização de tecnologias apropriadas e ao alcance
dos produtores, serão enfocadas também ações de tratamentos
fitossanitários para as culturas; uso adequado de defensivos, segurança no
trabalho e preservação do meio ambiente.
outro objetivo é introduzir a prática do plantio direto
na palha para todos os produtores envolvidos. Os produtores serão organizados
em "Grupos de Discussão/Resultados" - (cada um com), mais ou menos
20 produtores - em torno de uma UD, onde, se discute tecnologia e
desenvolvimento.
No ano passado, os resultados foram considerados excelentes
. A produtividade média de feijão ficou em torno de 2.400 Kg/ha.
Ainda foram realizados 35 "Dias de Campo
Municipais", 44 cursos profissionalizantes, além de outros. Foram
treinados 1.640 produtores. Foi também realizada uma Semana de Campo
Regional, em Ponta Grossa, onde participaram 1.400 produtores rurais. Para o
ano de 2001, pretende-se treinar mais de 2 mil produtores.
A parceria entre Emater-Paraná e Syngenta está confirmada
para os próximos três anos.
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STUDY
TOUR
Estrangeiros conhecem Plantio Direto na Pequena Propriedade

Foi realizado
de 6 a 15 de novembro do ano passado o 3º Study Tour, uma excursão técnica
promovida pela FEBRAPDP. Seu objetivo é mostrar o sistema de plantio direto
para técnicos, autoridades políticas e produtores rurais de outros países. Nessa
edição contou com a presença de 40 estrangeiros provenientes de 15 países:
Ghana, Senegal, França, Estados Unidos, México, Alemanha, Itália, África do
Sul, Zâmbia, Mali, Costa do Marfim, Tanzânia, Moçambique, Argentina e
Paraguai. A excursão foi custeada e coordenada pelo Banco Mundial e teve
também a participação de 6 técnicos da FAO.
O roteiro se desenvolveu pelos estados do Paraná e Santa Catarina. O objetivo maior do grupo era conhecer o
sistema de plantio direto em pequena propriedade e nestes estados é realizado
bom trabalho neste aspecto. O início foi por Ponta Grossa, onde aconteceram
palestras de abertura, proferida pelo gerente do Paraná 12 Meses, Humberto
Malucelli, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) e
Franke Dijkstra, um dos pioneiros do sistema no Brasil. A partir do dia 7 de
novembro, os visitantes fizeram várias visitas à propriedades e tiveram a
oportunidade de ouvir dos próprios produtores, técnicos, pesquisadores e das
autoridades locais, os motivos que levaram a uma grande articulação em prol do
sistema de plantio direto.
Foram visitadas propriedades nos municípios de
Carambeí, Reserva, Irati, Chapecó, Coronel Vivida, Missal e Medianeira.
também foram visitados , a Estação Experimental da Fundação ABC, em
Carambeí, o Centro de Pesquisa para a Pequena Propriedade e o Centro de
Treinamento da Epagri em Chapecó e a Estação Experimental do Iapar em Pato
Branco. O encerramento foi em Foz do Iguaçu, com a presença do secretário de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Antônio Leonel Poloni; do
secretário adjunto de Agricultura do Estado de Santa Catarina, Otto Luiz Kjehn;
do diretor da Itaipu, Antonio José Correia Ribas; do representante do
Ministério da Agricultura, Maurício Carvalho de Oliveira; do presidente da
Emater-PR, Rubens Niederheitmann e do presidente do Iapar, Adalberto Florindo.
Ao final foi feita uma avaliação e os visitantes manifestaram sua satisfação
com a programação estabelecida e se mostraram convictos de que o plantio
direto é o caminho para a sustentabilidade do sistema de produção.
Estabeleceram, inclusive, algumas estratégias para a adequação e adoção do
sistema em seus países de origem.
O sucesso do evento pode ser expresso pelo
comentário de um dos produtores participantes, Thomas Ahima, de Ghana: "Eu
pensei que ia acontecer mais uma tecnologia e que mesmo assim o agricultor
continuaria pobre e com dificuldade. Porém, para minha surpresa, pude verificar
que o sistema de plantio direto proporciona, além do controle da erosão,
redução de custos, aumento da produtividade e disponibilização da mão de
obra, permitindo que o produtor tenha outras atividades e também maior
renda".
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