4                                                    Boletim Informativo da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha

Agende-se

4 a 6/junho/2003
7º Encontro de Plantio Direto no Cerrado
Local:
Sorriso - MT
Informações: cristinadelicato@terra.com.br
Fone/Fax - (65) 326-5080

 2 a 4/julho/2003
6º Encontro de Plantio Direto - Rio Verde - GO
Local:
Rio Verde - GO
Informações: Fones - (64) 623-4575 ou 9987-1241 com Márcio Portilho

10-11/julho/2003
IV Simpósio sobre Rotação Soja/Milho no Plantio Direto
Local: 
Piracicaba -SP
Informações: potafos.office@merconet.com.br
Site: www.potafos.org

13 a 18/julho/2003
XXIX Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
Local:
Ribeirão Preto - SP
Informações no site: www.fca.unesp.br/cbcs

22 a 23/julho/2003
VI Curso de Fertilidade do Solo em Plantio Direto
Local:
Casa da Cultura Oswaldo Krames - Ibirubá - RS
Informações no site: www.plantiodireto.com.br
 
E-mail: revista@plantiodireto.com.br     

11 a 15/agosto/2003
II Congresso Mundial sobre Agricultura Conservacionista - Produzindo em harmonia com a natureza
Local:
Foz do Iguaçu - PR
Informações no site: www.febrapdp.org.br   
E-mail: febrapdp@uol.com.br    

27 e 28/agosto/2003
Encontro de Agricultura Irrigada na Palha - Tecnologia e Meio Ambiente
Local:
Hotel Santa Cristina-Paranapanema - SP
Informações:
ASPIPP/SINDIPAR
Fone/fax: (14) 3769-1154 ramal 274
Inf
ormações: www.agricultura21.com.br  

 
            

CIÊNCIA DO SOLO

     A União Internacional de Ciência do Solo (USS) está com a nova gestão em andamento. A Comissão 3.1 "Avaliação do solo e planejamento do uso da terra", coordenada pelo professor, doutor, Ricardo Ralisch (UEL e FEBRAPDP) objetiva promover discussões no âmbito dos novos conceitos de uso dos solos agrícolas devido aos sistemas sustentáveis de produção. Para tanto, pretende ampliar a interação com as representações de produtores rurais, técnicos e pesquisadores, criando um eficiente canal de comunicação.

Projeto Grãos apresenta resultados positivos em
milho e feijão no Paraná

O Projeto Grãos – Centro Sul de Milho e Feijão, desenvolvido em parceria pela Emater-Paraná e a Syngenta, no Estado, com apoio institucional do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fechou a safra 2002/2003, mais uma vez com resultados positivos. A parceria tem possibilitado o incremento produtivo de feijão e milho em pequenas propriedades rurais de 34 municípios do Paraná.
     O Projeto Grãos tem demonstrado aos agricultores familiares que mesmo em uma pequena propriedade, adotando-se tecnologia compatível, bom manejo e semente de qualidade, é possível obter boas produtividades nas principais culturas tradicionalmente trabalhadas por este público, o milho e o feijão. Derivado de parcerias pontuais, realizadas entre Emater e Syngenta desde o final dos anos 80, o projeto, no seu modelo atual, surgiu em 1999.
     O agrônomo da Unidade Regional da Emater de Ponta Grossa, Marco Antônio Brandão Borges, coordenador do projeto, explica que os objetivos centrais do Projeto Grãos visam melhorar a rentabilidade da agricultura familiar, com base no sistema milho/feijão, através do aumento da produtividade, diminuição de perdas e melhoria da eficiência do sistema produtivo. Os resultados obtidos nas unidades demonstrativas, na safra 2001/2002, mostraram aos agricultores que a aplicação de tecnologia permite alcançar bons índices.
     Hoje o projeto envolve as regiões de Ponta Grossa, Curitiba, Lapa, União da Vitória, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Santo Antônio da Platina e Ivaiporã. A idéia central é a instalação de unidades demonstrativas de milho e feijão – de um hectare, em média – onde são aplicadas todas as tecnologias de ponta em produção. Uma das técnicas que está sendo incentivada é a adoção do plantio direto, não apenas nas unidades demonstrativas, mas também nas propriedades, seja a tração animal ou mecânica. As áreas têm acompanhamento técnico dos extensionistas da Emater e insumos da Syngenta. Todos os resultados obtidos são acompanhados, não apenas pelo agricultor referência, proprietário da área, mas também por produtores vizinhos, que formam o que se chama de “grupos de resultados”.
     No caso do feijão, por exemplo, enquanto a média brasileira é de 740 quilos e a paranaense é de 1.165 quilos por hectare, nas UDs instaladas, na safra 2002/2003, a média ficou em 2.219 quilos, um pequeno incremento em comparação com a safra anterior, quando se obteve uma média de 2.183 quilos. Muitas unidades tiveram uma produtividade superior 3 mil quilos por hectares.No milho a média das UDs ficou em 6.971 quilos, contra 3.773 quilos do Paraná e 2.894 quilos do Brasil. A maior produtividade chegou a 9 mil quilos, número próximo de grandes produtores, que adotam tecnologia de ponta. Na safra anterior a média obtida foi de 6,19 mil quilos, portanto também houve incremento.O Projeto conseguiu, este ano, profissionalizar 1.140 produtores de feijão e outros 900 produtores de milho em todos os municípios envolvidos no trabalho. Para a safra 2003/2004 o objetivo é instalar 57 unidades demonstrativas de feijão e 45 de milho. Com isso o desafio é manter os índices superiores a 2 mil quilos de feijão nas UDs e 1,5 mil quilos nas propriedades dos agricultores que fazem parte dos grupos de resultados. No caso do milho, a idéia é atingir 6 mil quilos nas unidades demonstrativas e 5 mil quilos entre os agricultores.
     Todo este trabalho conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), FEBRAPDP, Embrapa, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Pronaf.
     A proposta final é permitir que os agricultores consigam boa rentabilidade na pequena propriedade. Além de plantar feijão e milho, na seqüência, segundo Marco Antônio, o objetivo é desenvolver outras atividades alternativas com estes agricultores, como fruticultura, por exemplo. 


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