Febrapdp e Itaipu ajustam acordo para
qualificação do Plantio Direto
A reunião contou com a presença do diretor presidente
da Itaipu Jorge Miguel Samek
Com o objetivo de ajustar o acordo de
cooperação entre a Federação Brasileira de Plantio Direta na Palha (Febrapdp)
e a Itaipu Binacional, foi realizada um reunião em Curitiba nos dias 22 e
23 de novembro. Participaram técnicos da Itaipu, da Federação e de
entidades convidadas, para discutirem metodologia para qualificar o
plantio direto na bacia do Paraná III visando uma posterior certificação.
Entre as entidades convidadas, estiveram presentes o Iapar, Embrapa,
Emater-PR, UEPG, UEL, UFSM, UFPR, Fundação Araucária, CENA/USP, e IAC.
Foi consenso, entre os participantes que a busca de uma certificação,
permite satisfazer tanto a visão focada na missão da Federação como na
demanda da Itaipu. Desta forma, os técnicos convidados, em suas
apresentações, enfatizaram aspectos que reforçam a visão consciente da
direção da Itaipu tais como:
a) O primeiro aspecto destacado foi a própria missão da Federação que é
“promover a rentabilidade sustentável do agricultor brasileiro”. As
questões fundamentais levantadas por todos se restringem aos aspectos de
como medir e valorizar os ganhos ambientais auferidos por produtores
praticantes dos conceitos que norteiam a “Agricultura Conservacionista”.
b) Buscar uma certificação que abra mercados ao mesmo tempo em que cumpra
a legislação ambiental.
c) Tentar aumentar a percepção positiva da produção agropecuária
brasileira.
O que seria este sistema de certificação proposto pela Federação e
desejado pela Itaipu?
Para os diferentes apresentadores o sistema deveria conter critérios como:
1) Mensuração da cobertura vegetal – palha no solo e preservação de áreas
nativas;
2) Manejo integrado de pragas;
3) Rotação de culturas (diversidade de espécies exploradas);
4) Manejo de micro-bacias;
5) Fertilização para o sistema produtivo (em detrimento de específica para
uma cultura);
6) Registro dos processos utilizados na produção (controle e
administração);
7) Capacitação da força local de trabalho (habilitação de todos);
8) Balanço das entradas e saídas dos principais insumos utilizados no
processo de produção (acompanhamento e medição);
9) Definição de corredores de biodiversidade dentro da unidade produtiva;
10) Utilização de defensivos ambientalmente adequados (processos
alternativos);
11) Participação na comunidade em atividades de interesse social.
A próxima etapa para continuidade das discussões e definições já esta
marcada para os dia 10 e 11 de janeiro em Foz do Iguaçu -PR, com a
presença de todas as entidades participantes.
8º Encontro de
Plantio Direto no Cerrado
28/06/2005 a 01/07/2005
Tangará da Serra - MT
INFORMAÇÕES: (65) 9987-0016 - (65) 325-0142
cristinadelicato@terra.com.br |
III Forum Nacional de
Meio Ambiente
e XII Semana de Educação Ambiental
31/05/2005 a 04/06/2005
Rio Grande do Sul |