Projeto
amplia produção de milho e feijão no Paraná
O Projeto Grãos – Centro Sul de Milho e Feijão,
desenvolvido pela Emater-Paraná e Syngenta, apresentou novos números
positivos neste ano. O Projeto tem demonstrado aos agricultores familiares
que mesmo em uma pequena propriedade, adotando-se tecnologia compatível,
bom manejo e semente de qualidade, é possível obter boas produtividades
nas principais culturas tradicionalmente trabalhadas por este público, o
milho e o feijão. Derivado de parcerias pontuais, realizadas entre Emater
e Syngenta desde o final dos anos 80, o projeto, no seu modelo atual,
surgiu em 1999.
Hoje envolve as regiões de Ponta Grossa, Curitiba, Lapa, União da Vitória,
Irati, Guarapuava, Santo Antonio da Platina e Ivaiporã. A idéia central é
a instalação de unidades demonstrativas de milho e feijão – de um hectare,
em média – onde são aplicadas todas as tecnologias de ponta em produção,
inclusive com a adoção do plantio direto. As áreas têm acompanhamento
técnico dos extensionistas da Emater e insumos da Syngenta. Todos os
resultados obtidos são acompanhados, não apenas pelo agricultor
referência, proprietário da área, mas também por produtores vizinhos, que
formam o que se chama de “grupos de resultados”.
Os objetivos centrais do Projeto Grãos visam melhorar a rentabilidade da
agricultura familiar, com base no sistema milho/feijão, através do aumento
da produtividade, diminuição de perdas e melhoria da eficiência do sistema
produtivo. Os resultados obtidos nas unidades demonstrativas, na safra
2003/2004, mostraram aos agricultores que a aplicação de tecnologia
permite alcançar bons índices.
No caso do feijão, por exemplo, nas 55 unidades demonstrativas instaladas,
em média, o grupo está colhendo até 250% acima da média paranaense.
Algumas áreas apresentam produtividade acima de 3 mil quilos, o que
representa até quatro vezes a média estadual. No milho, com 45 unidades, a
média tem ficado acima de 6 mil quilos, contra 3,6 mil do Paraná. A maior
produtividade chega a 9 mil quilos, número próximo de grandes produtores,
que adotam tecnologia de ponta.
Monsanto comemora 30 anos de Roundup
A
Monsanto, atuando na agricultura brasileira há mais de 50 anos, desenvolve
e comercializa sementes convencionais e herbicidas, oferecendo ao
agricultor tecnologias inovadoras, que têm contribuído para o
desenvolvimento sustentável do setor agrícola brasileiro. A empresa gera
hoje mais de 1,7 mil empregos diretos e 7 mil indiretos, investe mais de
US$ 600 mil dólares por ano em ações voltadas para o bem-estar da
comunidade e a preservação ambiental e foi considerada pela 5ª vez
consecutiva como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil
e na América Latina, tendo investido, nos últimos anos, cerca de US$ 800
milhões na expansão e modernização de suas unidades industriais em
diversos estados brasileiros.
Há 30 anos aliado ao Plantio Direto
O herbicida Roundup, que revolucionou a
agricultura moderna e é uma ferramenta importante do Sistema de Plantio
Direto, completa 30 anos. Com registro em 120 países, ele é o mais vendido
no mundo para o controle de plantas daninhas em pré-plantio das lavouras e
o maior parceiro do sistema conservacionista de manejo sem revolvimento do
solo.
O surgimento de Roundup se deu em 1970, com
a síntese do glifosato. Em 1974 Roundup foi registrado pela primeira vez
para uso na agricultura na Malásia e no Reino Unido e dois anos depois nos
Estados Unidos. O Brasil recebeu sua primeira amostra para testes em 1972
e em 1978 o produto, ainda importado, chegava ao País para ser
comercializado. Ele passou a ser produzido no Brasil em 1984.
No Brasil a marca Roundup se transformou
numa família de produtos. São eles Roundup Original, o produto
pioneiro que passou a ser designado desta forma em 1999; Roundup WG,
tecnologia granulada lançada em 1997; e Roundup Transorb,
que com a sua inovadora tecnologia Transorb permite que o produto chegue
mais rápido e em maior quantidade à raiz da planta daninha.
Além disso, os produtos da Família Roundup
possuem um forte compromisso com o meio ambiente, demonstrado através da
baixa toxicidade de seus produtos, segundo classificação toxicológica de
herbicidas estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
avaliações feitas pelas autoridades de registro no Brasil e órgãos
internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência de
Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) e pela comunidade científica
internacional ao longo dos últimos 30 anos.
Plantio direto
A tendência de utilização de métodos
conservacionistas, na década de 70, que desestimulavam o uso do arado,
trouxe o desenvolvimento de novas máquinas e equipamentos e o Sistema
Plantio Direto. As características do Roundup foram fundamentais para o
surgimento desta técnica, que facilita etapas de plantio e ajuda na
preservação do solo e da água, com resultados positivos em termos de
produtividade, redução de custos e sustentabilidade econômica e ambiental
da agricultura.
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